Você entrou nessa “roubada” sozinho.. Agora dá um jeito de sair!
Isso é o que muitas vezes falamos pra nós mesmos, quando fazemos algo sem pensar.
É mais ou menos assim:
Você vai lá e faz a coisa errada..
Alguns minutos depois do incidente, você pensa: “Putz! O que você foi fazer, Álison? Onde estava com a cabeça quando fez aquilo? Como você é burro!”
E depois? Vamos resolver o problema né.. Prometeu aquilo para aquela pessoa? Agora tem que cumprir!
E é
“Foi bom isso acontecer.. Quem sabe eu não consigo reverter esse incidente ao meu favor?”
E “bam” .. Olha a mágica aí de novo.
É caro leitor! Pensou que estava livre disso né? (
Nesse momento, você começa a imaginar milhões de possibilidades, bilhões de caminhos, trilhões de circunstâncias. Todos levando ao mesmo objetivo: o SEU objetivo, claro!
É como pedir para um adulto: “desenhe um quadrado com três linhas..” e em seguida, o mesmo para uma criança.
O adulto vai pensar, pensar e pensar.. E muitos não conseguiriam fazer o desenho.
A criança vai olhar pra você, pegar o lápis e o papel, e desenhar.
Impossivel?
Olhe você mesmo:
“Ah, mas isso não vale. É uma pegadinha!”
O pedido foi claro: Desenhar um quadrado COM três linhas. Ele está aí.
Resumindo, você vai pensar nos planos mais complicados que puder.. Vai pensar nas suposições mais absurdas..
Quando na verdade, poderia apenas chegar pra ela(e) e dizer: “Quer namorar comigo?”. E ela(e) diria: “Não!”.
Não foi simples?
NÃO! NÃO FOI SIMPLES! ELA(E) DISSE NÃO! SE EU TIVESSE FEITO DAQUELE OUTRO JEITO, PODERIA TER ACONTECIDO AQUILO, DAÍ EU TERIA A CHANCE DE FAZER AQUELA COISA E...
Viu só?
Com certeza você estava pensando em algo parecido! E esse é justamente o ponto!
O ser humano é imprevisível, mas criativo!
“Ah Álison, mas você não disse da outra vez, para usar a criatividade?”
Sim eu disse isso! E não retiro o que disse. O que estou tentando dizer é o seguinte: “Não adianta pensar demais.” senão, você vai chegar na frente dela (
Entenda o seguinte, não precisa chegar na cara dura e falar que gosta dela. Mas também não precisa passar a vida toda pensando em outras maneiras de falar, e pensando em todas as possibilidades de dar certo ou errado.
Quanto mais você pensar: “Se eu fizer isso vai ser legal. Ela pode dizer isso, daí eu falo aquilo e... Ah não rola, ela pode dizer aquilo outro..” Pronto, lá se foi um ótimo plano! E olha que esse poderia ter dado certo! Mas enfim, vamos para o plano numero 754.386.
Viu só?
Provavelmente, se você comprasse uma rosa, desse pra ela, e dissesse a famosa frase clichê: “Quer namorar comigo?” Ela diria: “Awn! que lindo.. Eu nunca ganhei uma rosa... Muito obrigada! Mas não está um pouquinho cedo pra você me pedir em namoro? Nós nem nos conhecemos direito ainda.. Vamos sair algumas vezes, ir ao cinema, ao teatro.. tomar um sorvete. Qualquer coisa, só arrumar uma desculpa pra nos conhecermos melhor, e depois eu te respondo, pode ser?”
Agora você diz “PODE”, e fecha essa boca, pra não começar a babar na frente dela!
Viu? foi fácil.. E o tempo que você perdeu, pensando naquele monte de planos absurdos, poderia ter utilizado para entrar no http://ww.cinemark.com.br e escolher um bom filme pra assistir com ela, ou acessar o blog http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com/ (propaganda gratuita, mas a peça é realmente boa. ASISTAM!) e ver se está em cartaz em algum lugar próximo. Seria uma ótima peça pra levá-la. Ainda mais se você conhecer o Elenco, pra apresentar pra ela, tirar fotos e etc. Bom, agora você poderia perder um tempo planejando. Mas não muito tempo, deixe alguns detalhes para o acaso. Imprevistos também são bons às vezes. É claro que você não vai esquecer dos detalhes mais importantes, como o endereço do local onde vão, o dinheiro da passagem, o endereço da casa dela (se for buscá-la em casa). Isso já é deixar coisas demais para o acaso!
Bom, é isso que eu tenho pra falar por hoje..
Aguardem por mais uma versão de Motivos Inexplicáveis... O que virá da próxima vez? Isso é um mistério que nem eu sei..
Até breve!
(e já faz quase um ano que eu conheci a Maya, e não parei de perturbá-la, desde então)
(rs)
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