sábado, 5 de novembro de 2011

SpecialDates:[05/11/2011]

Mr. & Mrs. Pudim Musse,

A vida é como um software, onde cada decisão, cada if ou case influencia para um resultado final. Todas as decisões que tomamos em nossa vida, são importantes. Algumas são mais que as outras, mas todas tem sua própria importância. Em muitas dessas decisões, nossa resposta é booleana. Resultando em um sim ou não.

E em alguns casos, esse sim ou não, pode mudar completamente nosso modo de viver. Como acontece no casamento.

O sim matrimonial provoca uma extrema mudança na vida de uma pessoa e deve ser dito, apenas quando se tem absoluta certeza dessa decisão. Ao dizer esse “sim”, a pessoa está abdicando sua vida particular, e escolhendo a vida compartilhada do casal.
A partir desse momento, você para de pensar no eu e começa a pensar no nós. É nesse momento, que a menina se torna mulher, que o menino se torna homem..
Nos tempos antigos, o casamento era quase que uma compra. Eram os pais que decidiam com quem os filhos se casariam, muitas vezes visando o lucro que obteriam com a união do casal.
Hoje, a decisão de se casar é dos jovens, e o motivo da união é o amor (pelo menos deveria ser assim).
O casal se conhece, namora por um tempo e decide se casar. Então começam os preparativos. Eles ficam noivos, começam a economizar para comprar a casa, marcam a data do casamento, preparam os convites, a festa, enfim..
Casamento deve ser uma data que os dois se lembrem por toda a vida.

Em um domingo, às seis da tarde, com o sol já se pondo. Ele com oitenta e cinco anos, ela com oitenta e um. Ambos sentados na varanda de casa. Os filhos acabaram se sair do sítio com as esposas/esposos e os netos - está ficando tarde e amanhã as crianças têm aula de manhã. Eles estão olhando o álbum de fotografias do casamento, ela olha nos olhos dele, e vê que ele ainda tem o mesmo brilho do dia em que disse o sim que uniu a vida dos dois.

Esse é um belo casamento. Não o “contrato de prestação de serviços” que a sociedade moderna quer impor a todos nós. Se o casal decidiu se unir, pressupõe-se que essa decisão é verdadeira em suas vidas.

"... e te prometo ser fiel, amando-te e respeitando-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe."
O sim do casamento é para toda a vida, “até que a morte nos separe”, não é como um contrato, que tem validade de dois anos, e após essa data, o casal opta por renová-lo ou não.
Nenhum casamento é perfeito, afinal os dois são humanos, pensam de modo diferente. Mas não é por isso que devem desistir, no primeiro desentendimento. Se ele fez algo que você não gostou, sentem-se e conversem. A conversa é o melhor modo de resolver as coisas. Às vezes é melhor ouvir tudo o que o outro tem a dizer e ficar quieto, mesmo que ele esteja errado. Esperar até que ele esteja mais calmo, e conversar.
Saiba aproveitar os momentos juntos, mas deixe que ela tenha a vida dela também. Não é preciso ficar as vinte e quatro horas do dia “grudado” com a pessoa para mostrar que gosta dela. Ela já sabe disso. Afinal vocês já disseram isso um para o outro.
Não dá para saber como é “estar casado” com alguém, antes de se casar. Até imaginamos como é, mas a certeza só vem após o sim. Portanto não sei como é. Imagino ser uma coisa muito boa, mas só posso desejar boa sorte e felicidades ao casal. Nenhum conselho, infelizmente. Mas pessoas tão decididas, não precisariam dos meus conselhos não é?
Álison Freire.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Motivos Inexplicáveis, infect


Sabe aquele momento que você chega pra um amigo e fala: “Agora é sério.. eu estou realmente apaixonado.. É diferente das outras vezes. Agora é pra valer!”? Então, sinto te informar mas, isso vai passar logo!
A vida é assim. O ser humano é assim. A natureza é assim.
Nada é eterno. Até o tempo se esgota. Por que essa “paixão” seria eterna? Já começa errado pois é uma paixão, não amor.
Uma vez eu vi a seguinte frase: “O Amor é eterno. Se acabou, então não era amor.”
Não vou afirmar que ela é real, primeiro pois tenho muito pouco tempo neste mundo para dizer se isso é ou não real. (eu precisaria de pelo menos uns duzentos anos de vida para começar a formar minha opinião sobre o assunto). E segundo pois nunca me encontrei em uma situação em que eu realmente parei e disse: “Eu amo essa pessoa!” Não que eu não ame ninguém. Amo algumas pessoas.
Pessoas que são essenciais na minha vida, meus pais, meu irmão, alguns amigos que realmente fazem o “meu viver” valer a pena.. Enfim, eu sei o que é o amor, só não me sinto qualificado para afirmar ou negar a frase. Posso apenas dizer: “A Paixão não é Eterna.” E agora sim eu posso afirmar que isso é real.
Não existe a mínima possibilidade da paixão ser eterna. Até porque, o objetivo da paixão é acender a chama do amor. É como o pavio de uma bomba. Ele só tem um propósito, levar o fogo até a polvora, permitindo que a pessoa que acende a bomba, esteja a uma distância segura, quando a acende. Só isso.
Ao levar o fogo até a bomba, o pavio não é mais necessário.
Assim como a Paixão. Após acender a chama do Amor, não é mais necessário existir a paixão.
Se o mais importate, que é o amor já existe, pra quê a paixão precisa continuar existindo?
“Ah, mas então porquê eu me apaixonei no outro dia, e tudo simplesmente ‘acabou’. Cade o amor então?”
Calma lá. Não é tão simples assim.
Você se apaixona, beleza. O pavio foi aceso. Durante o tempo de “transporte” da chama do pavio (paixão) para a bomba(nesse caso, o amor), pode ser que a chama se apague. Ou talvez o fogo não esteja tão insenso ainda, chega uma brisa e apaga a chama. Acabou! não tem mais jeito. Essa paixão, você não viverá nunca mais!
“Claro que vive. Ontem mesmo eu me apaixonei de novo por aquela pessoa. Depois de ter me apaixonado por outra.”
Isso só prova o que eu falei.
Se você se apaixonou por alguém. Acabou. Se apaixonou por outra. Acabou novamente. E voltou a se apaixonar pela primeira, só mostra que a paixão é curta, e não tem volta. Acabou, acabou. Se você se apaixonou novamente, é outra paixão. Nunca é a mesma. O próprio sentimento muda, às vezes vem mais forte, às vezes mais fraco.. sempre tem uma diferença.
Não percebemos isso pois apesar de ser algo rápido, a paixão não é qualquer coisa, que hoje estamos apaixonador por uma, amanhã por outra, depois de amanhã por uma terceira, e depois pela segunda pessoa de novo.
Também não é tão bagunçado assim.
Mas a idéia de “Motivos Inexplicáveis, infect” é justamente essa. A Paixão é como um material infeccioso. Se você tocá-la, está contamidado, e se alguém tocar em você, se contamina também.. É algo rápido. Na paixão, não existe a regra dos cinco segundos. (pra quem não conhece a regra dos cinco segundos: “Quando algum alimento, ou qualquer outra coisa, cair no chão, você pode pegá-la em até cinco segundos, dentro desse tempo não está contaminado, você pode comer sem preocupação..”). Na paixão é instantâneo.
Tanto que se vocês buscarem lá no fundo da memória, vão se lembrar de um detalhe interessante:
“Terça-feira, oito horas e três minutos - noite. Ele está andando pela rua, quando ela cruza o seu caminho. Eles se olham nos olhos, e... BAM!”
Acabou! Já se apaixonou. é instantâneo. Você está fazendo qualquer coisa em um momento, e em menos de um centésimo de segundo, o coração dá uma batida de maneira mais forte, e você está apaixonado. Não existe regra dos cinco segundos aqui! Não tem como gritar: “Corre, você está quase se apaixonando, pare de olhar pra ela antes que se passem os cinco segundos da regra, e a paixão não existirá.”

Seria interessante se isso pudesse acontecer. Mas não pode.
Por tanto, estejam preparados para quando acontecer. E tentem evitar a placa de aviso:

“DANGER! Infectious Feeling. In case of contact immediately notify public health authority. Danger level 6+ (1-6)”